terça-feira, 7 de outubro de 2014

E AGORA EM GENTE ? O QUE VOCÊS ME DIZEM? Por: José Oripe

Sabe pessoal, a pergunta que fica depois do último pleito eleitoral, no que se refere a região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul é a seguinte:  QUAL É O NOME DO DEPUTADO ESTADUAL ELEITO PELAS CIDADES DE URUGUAIANA, QUARAI, ITAQUI, E O NOSSO ALEGRETE?  Alguma pessoa saberia me dizer seus nomes? Acredito que não.
Eu, na minha modesta opinião de simples eleitor, tenho comigo que nossos antepassados eram pessoas politizadas, muito mais do que nós nestes tempos atuais. Afinal, clamamos aos quatro ventos que estamos na era da eletrônica, das maravilhas do mundo virtual, mas como digo: No que se refere a eleição de um representante legitimo de nossa região, de nossa Terra, a resposta é simplesmente negativa. Um enorme e significativo NÃO e cá pra nós que baita falha de nosso povo é esse tipo de atitude. A cada eleição, somos induzidos a apoiarmos gente que reside e também milita politicamente em outras Terras distantes da nossa. Igual  a cordeirinhos pacificamente, nos deixamos convencer por oradores notáveis e habilidosos na arte do convencimento, e sem sequer pensar no resultado futuro de nossa ação intempestiva, votamos em gente que nem sabemos de que buraco saiu, e tampouco conhecemos suas propostas de trabalho. Com certa inveja mesmo, ouço o povo da  Região Sul do Estado, clamar aos quatro ventos a reeleição de seus seis ou sete representantes e novamente me questiono: E os nosso representantes? Quem são eles? Para minha tristeza a resposta é "ninguém".
Ligo a televisão e assisto, estarrecido que a Região Central do Estado, elegeu três ou quatro deputados estaduais, e outra vez eu me pergunto e lá na minha terra quem foi eleito? E ai vem a realidade: "Será que estamos regredindo culturalmente? Gente onde estamos com a cabeça quando rejeitamos nossos conterrâneos nas urnas? Onde estamos com a cabeça quando optamos por votar em pessoas que não conhecemos? Está mais do que na hora da gente parar com isso, e abrirmos nossos olhos, pois, nós mesmos estamos cavando a nossa sepultura. Quando deixamos de prestigiar nossos munícipes, nos tornamos culpados reais pelo nosso próprio fracasso e responsáveis diretos pela derrocada total que vivemos depois de cada eleição.
Quando me refiro aos nossos antepassados é porque eles, realmente sabiam como fazer politica, e como sabiam! Me vem as lembranças do passado de alguns notáveis representantes de nossa Terra: Deputados entre eles Aldo Pinto, Adão Faraco, José Rubens Pillar entre outros, e cá pra nós, foram tempos em que nossas cidades estiveram no topo da atenção nos projetos de governo, fato que agora não sabemos mais o que vem a ser isso. Que coisa né gente? Será que como dizia o sapiente Ministro Magre: "SERÁ QUE ESTAMOS EMBURRECENIO?"  Em vez de apoiarmos gente que está aí, junto com a gente, dando a cara pra bater, erradamente apoiamos pessoas estranhas, desconhecidas e aventureiros que só nos procuram em épocas de eleições.
Pois é isso minha gente! Mais uma vez, e por mais quatro  anos, nossa gente estará a mercê da sorte e sem algum representante legitimo lá na Assembleia Legislativa do Estado.












TESOURO VALIOSO Por: José Oripe

Amigo é coisa prá se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração.
Assim se expressa a canção popular, em seus versos, enaltecendo a amizade.
No Velho e no Novo Testamento, as observações com respeito aos amigos é de que são valiosos tesouros; que o amigo merece o melhor de nós.
Nas nossas vidas, a Divindade providencia criaturas especiais, postando-as próximas a nós, a fim de que, em momentos cruciais, se constituam em sustentáculos na adversidade.
São os amigos que nos ouvem as dores lancinantes e nos oferecem seus ombros para apoiarmos a cabeça, quando não nos ofertam também braços generosos de amparo.
São os amigos que partilham conosco os momentos de conquistas, de alegrias, tanto quanto socorrem nas horas de angústia e sofrimentos.
Quando os afetos partem, ingressando na vida espiritual, são os amigos que nos sustentam a fragilidade, alimentando-nos com sua presença.
Quando a enfermidade se abate sobre o nosso lar, atingindo os que amamos, e se arrasta, morosa, por meses a fio, são os amigos que realizam o revezamento espontâneo, nas horas das noites solitárias ou das madrugadas que parecem eternas, permitindo-nos o repouso restaurador do sono imprescindível.
Quando a carência nos atinge, o desemprego se instala, são os amigos que se elegem como empregadores, como detetives atenciosos à cata de oportunidades, como promotores de recursos para nos sanar as necessidades mais prementes.
Tanta vez a parentela corporal permanece distante ou se esquiva diante da dor que nos chibata a alma.
Ainda aí os amigos percebem o sofrimento mais oculto, a dor mais aguda e acorrem com o medicamento da sua ternura, o algodão delicado da palavra correta, em tempo preciso.
Almas que assim se dispõem, na qualidade de amigos, como tutores de nossas vidas, são Espíritos dedicados e amoráveis que não aguardam sequer a medalha da gratidão.
Para eles não há hora inconveniente, tempo ruim ou insuficiência de recursos, tudo realizando a bem do que conceituam como amizade.
Compete-nos, de contínuo, agradecer a Deus por essas almas dedicadas, revestidas da carne, que se nos transformam em verdadeiros anjos de guarda.
Compete-nos demonstrar-lhes o amor que lhes temos, como forma mínima de gratidão, sem esquecermos que muitos deles, mesmo após terem extintas suas vidas corpóreas, permanecem velando por nós, da Espiritualidade, para onde se transladaram.
Ampliar o círculo de amizades e manter amigos é lição de sabedoria que cabe ao homem exercitar.
* * *
Expressivo número de crianças prefere o computador aos amigos.
Como pais e educadores precisamos estar alertas para que nossas crianças não percam a experiência extraordinária de ser amigo e de fazer amigos.
Muitas vezes, reencarnam na condição de amigos fiéis, Espíritos que nos foram caros ao coração em vidas anteriores.
O que significa que, de um modo geral, os amigos fazem verdadeiramente parte da nossa família espiritual, que transcende os laços da consanguinidade.
FONTE: Redação do Momento Espírita