quinta-feira, 28 de março de 2013

DEPOIMENTO DA ATRIZ ANA ROSA SOBRE A DOR DA PERDA DE UMA FILHA... Colaboração: Berenice - Por: J. Ferreira

Algumas vezes eu representei cenas de perdas de entes queridos em novelas. No dia 17 de novembro de 1995, no velório de minha filha Ana Luisa, nascida em São Paulo no dia 10 de dezembro de 1976, eu não queria acreditar que estivesse vivendo aquilo de verdade.
No dia seguinte, saí para comprar alguns presentes de Natal. Afinal, meus outros seis filhos ainda estavam ali e precisavam da mãe. Mas eu parecia um zumbi. Numa loja, me senti mal. Tontura, fraqueza, parecia que meu peito iria explodir, que eu não iria agüentar tanta dor. Pedi à vendedora que me deixasse sentar um pouco. Eu estava quase sufocando, as lágrimas queriam saltar de meus olhos. Mas eu não queria chorar. Queria esconder minha dor, fazer de conta que aquilo não havia acontecido comigo. Bebi água, respirei fundo e saí ainda zonza.
Eu sempre acreditei que iria terminar de criar minha filha, como todos os outros. Que iria vê-la formar-se em veterinária. Vê-la casada, com filhos. Achava que teria sempre a Aninha ao meu lado. Um dia, ela me contou que quando era pequena e eu saía pra trabalhar, ela sentia medo de que eu não voltasse. Por isso ficava sempre na porta de casa me olhando até eu sumir de sua vista. Por isso vivia grudada em mim.
Imagino que ela já pressentia ainda criança, que iríamos nos separar cedo. Só que foi ela a ir embora. Foi ela que saiu e não voltou mais. Foi ela que me deixou com a sua saudade. Para amenizar a falta, o vazio que ela deixou, eu ficava horas revendo os vídeos mais recentes com suas imagens. Nossas viagens, festas de aniversários, a formatura da irmã, seu jeitinho lindo tão meu conhecido de sentir vergonha.
Ela com o primeiro e único namorado. O gesto característico de arrumar os cabelos. A sua primeira apresentação de piano. Nesse vídeo então, eu ficava namorando suas mãos de dedos longos e finos. Até hoje eu me lembro de cada detalhe das mãos da Aninha. Assim como me lembro de cada detalhe de seus pés, do seu rosto...
Dali pra frente, o que mais me chocava e surpreendia era que todo o resto do mundo continuava igual. Como se nada tivesse acontecido: o sol nascia e se punha todos os dias, as pessoas andavam pelas ruas. O mesmo movimento, barulho. O mundo continuava a girar. Tudo, tudo igual. Só na minha casa, na minha família, dentro de mim, é que nada mais voltaria a ser como antes. Faltava minha filha, Ana Luisa!
Eu passava, quase diariamente, nos lugares comuns: o colégio Imaculada Conceição, em Botafogo. Cinema, lanchonete, restaurante, o metrô, onde tantas e tantas vezes viajamos juntas. A loja das comprinhas, o shopping, o parquinho, o clube onde fazia natação. A praia de Botafogo onde ela foi atropelada, o hospital Miguel Couto, onde passamos as horas mais angustiosas de nossas vidas.
O cemitério São João Batista, onde repousam seus restos mortais. Até hoje cada um desses lugares me lembra alguma coisa de minha filha. Até hoje guardo as lembranças de seus abraços, seus chamegos, o cheirinho da sua pele, o calor, seu carinho e aconchego. Ana vivia literalmente pendurada em mim. Já grandona, maior que eu, mas sempre como se fosse meu nenê pedindo colo.
Saudade. Saudade. Saudade, minha Aninha.
Não fosse a minha fé e a convicção de que a vida não termina com a morte, não fossem os outros filhos que ainda precisavam de mim, acho que teria pirado. Além da família, o trabalho, a terapia e o estudo da doutrina espírita me deram forças para superar a separação e a falta da Ana Luisa.
Sou e serei eternamente grata ao meu Pai do Céu, porque fui agraciada com muitos sinais de que a separação é apenas temporária. Alguns dias após sua passagem entrei em seu quartinho que ficou inundado pelo cheiro de rosas. Instintivamente fui olhar pela janela. Naturalmente o cheiro não vinha de fora. O perfume intenso era só ali dentro.
Um mês depois, no grupo que eu freqüentava no Centro Seara Fraterna, minha filha se manifestou. Ainda meio confusa pela mudança abrupta e repentina, mas já consciente de sua passagem. Naquela noite, o buraco no meu peito que parecia uma ferida sangrando, mudou de aspecto. Continuava a doer, mas a certeza de que minha filha continuava e continua viva em alguma outra dimensão me trouxe uma nova perspectiva. A de que eu poderia chorar pela sua ausência, nunca pelo seu fim.
Dalí pra frente, algumas vezes vi, em outras pressenti, sua essência ao meu lado. No decorrer desses doze anos, recebi, por acréscimo de misericórdia, um bom número de mensagens dela. Uma das últimas foi através de um médium reconhecido, que foi fazer uma palestra num evento que eu apresentava. Sem que eu esperasse ou solicitasse, ele disse que via uma jovem ao meu lado – me descreveu exatamente minha filha - e que ela me apontava para ele dizendo: é esta aqui, ó.
Esta é que é a minha mãe. Quando me sentei, ele disse que ela sentou-se no meu colo. Entre as várias coisas no recado que me mandou, encerrou dizendo que as violetas (enceno a peça “Violetas na janela” há 11 anos) que ela cultiva onde se encontra, não serão colocadas na janela, e sim, serão usadas para fazer um tapete de flores para eu pisar quando chegar lá.

ISSO QUE ME DÁ FORÇAS PARA CONTINUAR...

domingo, 24 de março de 2013

COLUNA DE DOMINGO - A misericórdia do Pai é imensa - Por: J.Ferreira


A misericórdia do Pai é imensa em relação a seus filhos todos eles recebem a sua luz, todos eles são amados da mesma forma.
O que os diferencia são as nuances das vidas passadas e a falta de conhecimento dos ensinamentos do Pai.
Muitas vezes os filhos se perdem por este distanciamento das Leis Divinas.
Todo aquele que de uma forma ou de outra segue no seu ínti
mo os ensinamentos do Pai, estará ligado a Ele, os outros terão que aprender através das experiências terrenas e assim reconhecerem os seus erros.
Os homens vivem hoje em duelo constante com eles e com os outros, é aquele duelo da modernidade de quem pode mais, de quem tem mais, de quem é mais importante, enfim tudo baseado na vaidade humana. 
Já não existe mais os duelos das praças públicas, mas existem os duelos encobertos onde um fere o outro, inclusive os relacionamentos amorosos onde se destacam a cobiça, a conquista fácil, a traição, enfim, se fossemos comparar hoje seguramente existe muito mais duelistas do que em vidas passadas.
Duelos entre mães e filhas, entre pais e filhos, duelos entre familiares, que embora silenciosos tragam a desarmonia para os componentes de determinadas famílias.
Então é necessário analisar o duelo de uma forma muito mais profunda, tentar colocá-lo dentro da realidade humana, assim, poderão ter os diversos caminhos que o duelo percorre.
As vezes é tão disfarçado que mesmo vivendo lado a lado, não se consegue que existe um duelo.
Que o Pai os abençoe e que possa intuir a realidade dos duelos.
E que Assim Seja !
E que o Pai possa intuir a realidade dos duelos.
Refletir observar as nossas atitudes e tentar discernir nossos duelos, amenizando a vida presente, colocando o amor como alimento precioso, amor que deve penetrar nosso coração e comandar nossas vidas.
Só envolvidos em amor e envolvendo tudo com amor, fazendo tudo com amor, preencheremos sempre nossa vida terrena e o Pai estará sempre a nos amparar.
Em muitas das vezes nós encontramos distanciado de nós e de tudo que nos rodeia.
Ligados a nós nos ligamos ao amor e estamos com o Pai sempre.
Aí somos fortes para ajudar a todos da Criação Divina.


Fonte: ESE cap. XII, ítem 11.

MENSAGEM DE BOA NOITE FRATERNO... Por J. Ferreira

MENSAGEM DE BOA NOITE FRATERNO:

Creia no valor dos seus pensamentos.
Não limite a sua mente e exercite em profundidade o seu poder de desvendar, de se controlar, e amar, confiando que pode operar maravilhas nas tarefas a que se dedicar.
Confie na sua capacidade e jogue para longe o que for fraqueza ou medo de insucesso.
Seja forte na prova e obedeça à moral do respeito mutuo.
Tenha bons objetivos e neles permaneça.
Espere ser bem sucedido a todo tempo e considere-se preparado contra o atrapalho que surgir.
A vida é arte sua.
Quem fica de olhos vendados, acaba caindo
no poço.
(Fonte: Otimismo todo dia)

CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO - MENSAGEM DE BOAS VINDAS DOS PROFESSORES JOSÉ E JOÃO - Por: J. Ferreira

Santa Maria, RS, 23 de Março de 2013.

Prezados (as ) Alunos (as).

No momento em que se inicia mais um Curso Básico de Espiritismo, queremos todos nós, membros da Egrégora da Fraternidade Espírita Ramatis, lhes dar as boas vindas! 
Lembrem – se: 

“UMA PESSOA AGINDO SOZINHA, PODE REALIZAR MUITAS COISAS, PORÉM, UMA PESSOA AGINDO EM HARMONIA COM OUTRAS PESSOAS, PODE REALIZAR MUITO MAIS COISAS! - Por: (J. Ferreira)”.

A partir de agora, você precisará concentrar-se um pouco mais, para tirar o máximo proveito dos ensinamentos que lhes forem ministrados. 

Seja um ente participativo, demonstre interesse pelos temas abordados, auxilie naquilo que puder, questione seus orientadores e principalmente, estude, mas estude com afinco, avançando no campo da leitura espírita, pesquisa bibliográfica das obras de Alan Kardec e Ramatis, desvendando assim, o grande universo que é o Espiritismo. Assim, com o passar dos dias, você entenderá melhor qual o papel da Casa Espírita enquanto: Escola, Templo, Hospital e Lar. Logo você poderá se tornar um membro da “Fraternidade da Cruz do Triângulo”, e acredite, para nós será motivo de júbilo tê-lo junto de nós, na luta pelo nosso maior objetivo que é: fazer o bem sempre, e ante as dificuldades que advirem ore a Deus, e caminhe sempre na direção da Luz; que é o nosso alvo maior e nosso objetivo final. 

Finalizando, desejamos a cada um de vocês, um ótimo curso e quando enfrentarem dificuldades do aprendizado, mentalise a cor rosa do AMOR INCONDICIONAL e pense: “AQUILO QUE VOCÊS FIZEREM, FAÇAM-NO DE TODO O CORAÇÃO, COMO SE ESTIVESSEM SERVINDO O SENHOR E NÃO ÀS PESSOAS. (Colossenses 3:23).” 

E se mesmo depois de orar a situação ainda estiver difícil, lembre-se: “QUE QUANDO O TEU FARDO ESTIVER MUITO PESADO E MUITO DIFICIL DE CARREGAR. CORAGEM MEU IRMÃO E TENHA FORÇA PARA AVANÇAR COM ELE PARA FRENTE, NEM QUE SEJA UM MILIMETRO POR DIA”. - (Emmanuel).” 

ÓTIMOS ESTUDOS E VOTOS DE UM CURSO MARAVILHOSO A CADA UM DE VÓS!

São os votos dos Orientadores:

JOSÉ X JOÃO

TERRA PLANETA ÁGUA !!! Por: J. Ferreira


História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. 

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. 

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. 

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. 

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. 

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 

Frases sobre o Dia Mundial da Água:

- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.

- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.

- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.

- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.

- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.

Você sabia?

- A Unesco estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água.

GENTE AMIGA DO FB O MEU BOA NOITE FRATERNO !!! Por: J. Ferreira

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo”( Apoc. 3:20)

Compreendemos que é uma relação entre alguém ( eu ) e Jesus. Podemos então fazer o Evangelho no Lar sózinhos. Sózinhos fisicamente apenas; pois nunca estamos sózinhos. Se nos dispomos a fazer o Bem, teremos ao nosso lado Benfeitores e se nos dedicamos às coisas de baixo nível, teremos ao nosso lado espíritos menos esclarecidos que gostam da mesmas coisas.

No livro Os Mensageiros, cap. 37 (Chico Xavier/André Luiz) aprendemos que

“Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno, O homem que ora traz consigo Inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contacto com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm a distância, procurando outros rumos...” O nosso ambiente melhorando vai sendo mais fácil para os nossos famliares se ajuntarem à nós.

COLUNA DO J. FERREIRA - TEMA DE HOJE - FERRAMENTAS ESPIRITUAIS

COLUNA DO J. FERREIRA

Uma das graves problemáticas da humanidade é a utilização de drogas.

Das drogas pesadas, como heroína, cocaína às drogas socialmente aceitas, como álcool e fumo. Não menos danosas.

Drogas que geram dependência e um sem número de outras dificuldades ao corpo e ao espírito.

A questão toma conta dos lares e é possível que muitos de nós não utilizemos nenhuma das enumeradas.

Mas, é muito certo que alguns usemos antidepressivos, soníferos e estimulantes para estarmos bem humorados. Drogas para emagrecer, para estimular a libido, para dar euforia.

Se desejamos erradicar o problema do mundo, devemos iniciar por nós. Como? Começando.

Para isso, alguns itens nos podem servir de ferramentas.

Primeiro: façamos uma lista dos nossos vícios e a coloquemos no espelho, para diariamente olhar e ler.

Por exemplo: eu gosto de tomar substância alcoólica. Ou: gosto de fumar. Esta semana vou trabalhar pela minha saúde.

Aí, iniciemos o trabalho terapêutico. Raciocinemos:

Sou uma pessoa de consciência. Não vou gastar para me matar de maneira dolorosa.

O cigarro causa cânceres na boca, no aparelho respiratório e no aparelho digestivo.

O álcool produz degenerescência do aparelho digestivo, do pâncreas, dos pulmões, do fígado. Alucina. Eu sou inteligente. Não vou usar.

Cada semana trabalhamos um vício. Um de cada vez.

Segundo: afirmemos - eu me amo.

Se eu me amo, zelo por mim. Por isso, devo me melhorar a cada dia.

Preocupemo-nos em ser melhores. Em vez de perseguir o sucesso do mundo, invistamos no êxito sobre as nossas paixões.

Terceiro: evitemos dizer: nunca mais. Nunca mais eu fumarei. Nunca mais tomarei álcool.

Façamos como recomenda o código dos alcoólicos anônimos: hoje eu não tomarei álcool. Só hoje.

Quando vier amanhã, repetirei: só hoje. E assim a cada dia, dia por dia.

Passo a passo, conquista a conquista.

Quarto: digamos: eu mereço ser feliz.

Necessitamos melhorar a nossa auto-estima. Deixar de se considerar a última das criaturas, aquela para a qual tudo acontece de ruim.

Problemas todos os têm. Somente os alienados não se dão conta de que os têm.

Com auto-estima, nos acreditamos merecedores de felicidades. Têm-se desafios a vencer, porque estamos vivos.

E, finalmente, quinto item: eu nasci para amar.

Fui criado por amor, sou sustentado pelo amor de Deus e fui talhado para o amor.

Para amar, eu necessito viver sem conflitos, sem marcas, livre de quaisquer dependência.

Acreditemos: podemos mudar o mundo, acabar com as drogas, começando por nós.

Para mudarmos o mundo é necessário que mudemos a nós mesmos.

***

Diante do arquipélago celular que constitui o corpo, a verdadeira felicidade é, de início, se encontrar vivo.

Logo depois, é a inefável alegria de ter consciência da própria fragilidade.

Também das infinitas possibilidades de realização moral, que decorre da coragem para conseguir a auto-iluminação.

Por tudo isso, não deixemos para amanhã a nossa tomada de decisão.

Comecemos hoje a construção do dia melhor do amanhã.

FONTE: 
Texto da Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 9 do livro eu me amo. Eu não tenho vícios. Ferramentas espirituais contra os vícios, de Divaldo Pereira Franco, ed Leal e do cap. 9 do livro Iluminação interior, de Joanna de Ângelis, ed. Leal,

COLUNA DE DOMINGO: CURA ESPIRITUAL - Por: J. Ferreira - O teólogo Gaúcho

“QUANTAS ENFERMIDADES POMPOSAMENTE BATIZADAS PELA CIÊNCIA MÉDICA NÃO PASSAM DE ESTADOS VIBRACIONAIS DA MENTE EM DESEQUILÍBRIO ?” – (Emanuel)
NO TRATO COM AS NOSSAS DOENÇAS, ALÉM DOS CUIDADOS MÉDICOS INDISPENSÁVEIS À NOSSA CURA, NÃO NOS ESQUEÇAMOS TAMBÉM DE QUE, QUASE SEMPRE, A ORIGEM DE TODA ENFERMIDADE PRINCIPIA NOS RECESSOS DO ESPÍRITO.
A DOENÇA, QUANDO SE MANIFESTA NO CORPO FÍSICO, JÁ ESTÁ EM SUA FASE CONCLUSIVA, EM SEU CICLO DERRADEIRO.
ELA TEVE INICIO HÁ MUITO TEMPO, PROVAVELMENTE, NAQUELES PERIODOS EM QUE NOS DESCONTROLAMOS EMOCIONALMENTE, CONTAGIADOS QUE FOMOS POR DIVERSOS VIRUS POTENTES E CONHECIDOS COMO RAIVA, MEDO, TRISTEZA, INVEJA, MÁGOA, ÓDIO E CULPA.
COMO A DOENÇA VEM DE DENTRO PARA FORA, ISTO É, DO ESPIRITO PARA A MATÉRIA, O ENCONTRO DA CURA TAMBÉM DEPENDERÁ DA RENOVAÇÃO INTERIOR DO ENFERMO.
NÃO BASTA UMA SIMPLES PINTURA QUANDO A PAREDE APRESENTA TRINCAS.
RENOVAR-SE É O PROCESSO DE CONSERTAR NOSSAS RACHADURAS INTERNAS, É ESCOLHER NOVAS RESPOSTAS PARA VELHAS QUESTÕES ATÉ HOJE NÃO RESOLVIDAS.
O MOMENTO DA DOENÇA É O MOMENTO DO ENFRENTAMENTO DE NÓS PRÓPRIOS, É O MOMENTO DE TIRARMOS O LIXO QUE JOGAMOS DEBAIXO DO TAPETE, É O ENSEJO DE ENCARARMOS NOSSAS PAREDES RACHADAS.
O EVANGELHO NOS PROPÕE TAPAR AS TRINCAS COM A ARGAMASSA DO AMOR E DO PERDÃO. NADA DE MARTIRIOS E CULPAS POR DEIXARMS A CASA DESCUIDADA.
O MOMENTO PEDE RESPONSABILIDADE DE NÃO MAIS SE VIVER DE FORMA TÃO DESEQUILIBRADA.
QUEM AMA E PERDA VIVE EM PAZ.
VIVE SEM CONFLITOS, VIVE SEM CULPA.
QUANDO ATINGIMOS ESSE PATAMAR DE HARMONIA INTERIOR, NOSSA MENTE VIBRA NAS MELHORES FREQUÊNCIAS DO EQUILIBRIO E DA FELICIDADE, FAZENDO COM QUE A SAÚDE DO ESPIRITO SE DERRAME POR TODO O CORPO.

VAMOS COMEÇAR AGORA MESMO O NOSSO TRATAMENTO!!!
MUITA PAZ E LUZ DIVINA !!!

Texto: Emanuel
LIVRO: Vinha de Luz

segunda-feira, 18 de março de 2013

Desculpe o transtorno, estou em construção!‏ Colaboração: DILIA SOUZA


Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente, mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses transtornos tanto mostram que não estamos prontos, mas em construção
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca.
Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto.
E quando não é um, é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros.
Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício!
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em construção!
*Autor desconhecido




--
Marta e Mingão

Então, o que é a vida humana?Um pingo d água que se transformou em uma vida humana.Mas, porque?Pa...






Então, o que é a vida humana?
Um pingo d água que se transformou em uma vida humana.
Mas, porque?
Para essa vida humana entender e compreender e procurar
saber de onde veio e pra onde vai.
Para essa vida humana saber que não são daí desse mundo,
que aí estão distraídos, com a magia envolvente da matéria.
Então, foi preciso chegarem a esse ridículo, de um pingo d água,
para volverem atenção para esse pingo
d água.
Site Oficial:universoemdesencanto.com.br


Uma semana de muita Paz e Luz p vc!!! Há milhões de milênios que todos vêm pensando e imaginando... - Colaboração: Mary Universo Em Desencanto.

Uma semana de muita Paz e Luz p vc!!!






Há milhões de milênios que todos vêm pensando e imaginando, e por isso o mundo inteiro nesse grande desacerto, porque o pensamento não foi feito para acertar.
O pensamento é inimigo do pensador.
Se o pensador tiver que fazer uma viagem e for perder a vida nessa viagem, o pensamento não
avisa, porque o pensamento, o pensamento foi feito para lapidar o pensador, e não para acertar.
O pensamento, estão todos os desacertos da vida dos pensadores, porque não foi feito para acertar, ele foi feito para lapidação dos pensadores.
Hoje, todos que passaram a se conhecer, querem somente desenvolver o seu raciocínio para voltar ao seu estado natural que é de energia pura, de vida eterna.
O mundo esta passando por uma situação confusa, porque todos vivem confuso consigo mesmo, fazendo confusão até do que não conhece.
No ístmo do mesencéfalo está localizado a Glândula Pineal, que é o raciocínio, que é desenvolvida pela CULTURA RACIONAL através dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO.
Os Livros que toda a humanidade deva adquirir para desenvolver o seu raciocínio,para voltar para o seu estado natural.
Enquanto não desenvolver o raciocínio, o sofrimento não cessará no mundo inteiro, porque quem está comandando a natureza é a Energia Racional, a energia do desenvolvimento do raciocínio.
Enquanto existir o pensamento, a humanidade viverá em tormentos e sofrendo cada vez mais e padecendo cada vez mais, porque no pensamento não está a solução da vida.
A solução da vida está no desenvolvimento do raciocínio.
Raciocinou, tudo de bem para melhor sempre.
Pensou, tudo de mal a pior sempre.
Porque o pensamento foi feito para lapidar o pensador.
(RACIONAL SUPERIOR)






A PAZ é feita pelo Desenvolvimento do RACIOCÍNIO,
por o RACIOCÍNIO ser o ponto
Vital da Vida Eterna.


domingo, 17 de março de 2013

TRIBUTO AOS QUATRO POLICIAIS !SOBREVIVENTES - Por> J. Ferreira

 
Apenas algumas "Percepções..."


Matéria de vários dias na imprensa falada e escrita. Foco das conversas em praças, bares e rodas de chimarrão nos quatro cantos do Rio Grande do Sul, inclusive na mídia do vizinho Brasil. Viram-se e ouviram-se uma gama de especialistas em segurança pública e renomados jornalistas usando seus preciosos tempos em montar o quebra-cabeça, em analisar os dados que chegavam ao seu conhecimento com velocidade estonteante, para posterior – e é aí que eu vejo todo o problema – fazerem suas ‘sábias’ observações e conclusões.

Partindo deste raciocínio, embora não possua o arsenal prático-teórico de treinamento e estudo dos primeiros (os especialistas) e nem a eloquência dos segundos (os jornalistas), senti-me encorajado em também escrever sobre minhas percepções a respeito do ‘curioso caso de Cotiporã’. Ocorrência extremamente singular pelas circunstancias e desdobramentos vivenciados.

Minha singela intenção, baseada na simplória leitura das notícias e em minha precária experiência, nada mais é do que HOMENAGEAR quatro valentes guerreiros da Corporação Brigada Militar e discorrer sobre quão injustos podemos ser, quando nos falta lucidez e capacidade analítica em alguns assuntos.

Quando não possuímos o talento primário e extremamente necessário (para um especialista e/ou repórter) de ‘se colocar no lugar’. Quando não nos esforçamos em descer até o local e horário dos fatos (Tentando sair de nossos gabinetes climatizados e/ou largando nossos escudos em forma de microfone), para ouvir corações batendo descompassados, gritos de dor e terror, estampidos ensurdecedores de tiros de fuzis e xingamentos mútuos.

Quando não conseguimos enxergar e sentir a concretude de braços e pernas quebradas e dilaceradas, o vermelho escarlate do sangue do irmão de farda que geme a nossos pés, o cheiro do mato, misturado ao odor de sangue e urina. Quando não entendemos que a morte do falecido marginal que tombou a cinco metros de distancia dos policiais, significou algum tempo a mais de vida para todos os cidadãos comuns... Significou um pouco mais da preciosa e escassa presença dos quatro policiais, junto às pessoas que eles amam, e pelas quais se arriscariam mil vezes mais e continuariam de pé lutando... Até no inferno!

Um comentarista fulano de tal (famoso por sinal), de uma renomada rede de televisão, no dia 02 de janeiro de 2013 entrou na tela para fazer suas quase sempre ajuizadas observações. Começou falando sobre o assalto em Cotiporã, o que fez com que eu parasse com o almoço e o ouvisse com atenção. O que eu ouvi foi dois minutos de uma reflexão por demais política-estratégica, dizendo que o caso em questão deve servir para os sistemas de informações das polícias (Militar, civil e federal) trabalharem mais unidas...

Ok. Mas ficou muito aquém do que eu tinha por um comentário, no mínimo trivial, passado o ‘calor dos acontecimentos’. Infelizmente ele seguiu a correnteza, e colocou-se (se é que ele se colocou) no lugar de algum ‘paraibano ou morador do Acre’, distante alguns milhares de quilômetros dos acontecimentos e reservou-se a fazer o que poderia ser feito por um repórter qualquer, morador da Chechênia...

Mas JAMAIS por algum gaúcho que vive a poucos quilômetros do ocorrido e que gastou um bom tempo, no ano de 2012, a noticiar as peripécias e crueldades do bando - que explodia bancos e dava tiros de fuzil como quem solta foguetes no fim de ano - que sofrera uma contundente derrota, patrocinada por quatro valentes guerreiros da Brigada Militar. No comentário do ilustre, sobrou impessoalidade. Faltou senso de justiça, humanidade e humildade em dar honra ao mérito!

É OBVIO, caro leitor, e me desculpe eu ter me demorado tanto para chegar até aqui, que estamos diante de uma ação HERÓICA, com todas as minúcias que este termo carrega: “Herói é uma figura atípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensões gigantescas”. E é sem medo, mas com a devida prudência, para não cometer mais injustiças, que quando eu falo – HERÓIS – estou me reportando única, pura e simplesmente – aos QUATRO COMBATENTES DA BRIGADA MILITAR – que bem mais por mérito do que por uma ‘escorregadia’ sorte, souberam tão bem, dar um primeiro desfecho, ALTAMENTE POSITIVO, em toda esta história.

A BRIGADA MILITAR hoje está MAIS de parabéns por tê-los (os quatro) em suas fileiras, representando com louvores e dignamente sua história de BRAVURA em defesa da sociedade do que pelo conjunto de toda operação, a qual certamente, também foi positiva.

Sem a coragem, o controle emocional, a inteligência, o profissionalismo e a prudência dos quatro heróis de Cotiporã, primeiramente os reféns poderiam ter morrido e pelo que se sabe não ficaram sequer feridos; depois, com dois brigadianos feridos por tiro de fuzil e pelo estado lastimável que ficou a viatura dos policiais, cheia de perfurações, os quatro poderiam estar agora, não recebendo abraços de seus amigos, mas honras fúnebres.

Muita gente falou. Muitas fotos foram tiradas. Grandes articulações. Estratégias. Cercos. Barreiras. Muitos acertos e alguns eventuais erros.

Mas o fato é que sem o devotamento e a iniciativa de vocês quatro, hoje talvez não estivéssemos, visivelmente, mais motivados que nunca, para continuar peleando de cabeça erguida e, com toda a certeza, caso algo de mais sério desse errado, estaríamos todos nós – policiais - sendo alvos das mais severas críticas. Afinal, vocês poderiam ter aguardado reforço... Poderiam ter tomado outro rumo... Poderiam ter errado seus tiros, noite que era, e ter acertado em pessoas inocentes.

Assim como poderiam ter escolhido outra profissão, menos perigosa. Poderiam trabalhar na agricultura, no comércio ou na indústria, mas não... Vocês optaram por SERVIR e PROTEGER os gaúchos, mesmo com o sacrifício da própria vida!

Meus PARABÉNS, valorosos guerreiros! Boas melhoras aos colegas que se feriram. Continuem perseverantes. Continuem acreditando no poder da INTEGRIDADE, da BONDADE e da JUSTIÇA. Continuem, provando para os ainda incrédulos, que o CRIME NÃO COMPENSA.

A ação de vocês quatro foi EXEMPLAR e plenamente satisfatória, exitosa e motivadora. Estamos todos orgulhosos em vestir a mesma farda que os senhores tão magnanimamente souberam honrar!


*************************************************************


"Muitas vezes estamos destinados a perder as pessoas que amamos... E, infelizmente, não há forma melhor de sabermos o quanto elas foram importantes! Nunca se sabe onde o DESTINO pode nos levar.” (O Curioso Caso de Benjamin Button)



EVERALDO JOSÉ CAVALHEIRO PAVÃO
1º Ten QTPM
- 3º BOE P. Fundo/RS
"Nós nos transformamos naquilo que praticamos com freqüência.
A PERFEIÇÃO, portanto, não é um ato isolado. É UM HÁBITO!" (Aristóteles)




COLUNA DE DOMINGO: O DUELO - por: J. Ferreira

COLUNA DE DOMINGO:
O DUELO
A misericórdia do Pai é imensa em relação a seus filhos todos eles recebem a sua luz, todos eles são amados da mesma forma.
O que os diferencia são as nuances das vidas passadas e a falta de conhecimento dos ensinamentos do Pai.
Muitas vezes os filhos se perdem por este distanciamento das Leis Divinas.
Todo aquele que de uma forma ou de outra segue no seu íntimo os ensinamentos do Pai, estará ligado a Ele, os outros terão que aprender através das experiências terrenas e assim reconhecerem os seus erros.
Os homens vivem hoje em duelo constante com eles e com os outros, é aquele duelo da modernidade de quem pode mais, de quem tem mais, de quem é mais importante, enfim tudo baseado na vaidade humana.
Já não existe mais os duelos das praças públicas, mas existem os duelos encobertos onde um fere o outro, inclusive os relacionamentos amorosos onde se destacam a cobiça, a conquista fácil, a traição, enfim, se fossemos comparar hoje seguramente existe muito mais duelistas do que em vidas passadas.
Duelos entre mães e filhas, entre pais e filhos, duelos entre familiares, que embora silenciosos tragam a desarmonia para os componentes de determinadas famílias.
Então é necessário analisar o duelo de uma forma muito mais profunda, tentar colocá-lo dentro da realidade humana, assim, poderão ter os diversos caminhos que o duelo percorre.
As vezes é tão disfarçado que mesmo vivendo lado a lado, não se consegue que existe um duelo.
Que o Pai os abençoe e que possa intuir a realidade dos duelos.
E que Assim Seja !
E que o Pai possa intuir a realidade dos duelos.
Refletir observar as nossas atitudes e tentar discernir nossos duelos, amenizando a vida presente, colocando o amor como alimento precioso, amor que deve penetrar nosso coração e comandar nossas vidas.
Só envolvidos em amor e envolvendo tudo com amor, fazendo tudo com amor, preencheremos sempre nossa vida terrena e o Pai estará sempre a nos amparar.
Em muitas das vezes nós encontramos distanciado de nós e de tudo que nos rodeia.
Ligados a nós nos ligamos ao amor e estamos com o Pai sempre.
Aí somos fortes para ajudar a todos da Criação Divina.
Fonte: ESE cap. XII, ítem 11

COMO ENCONTRAR DEUS, Site: Espiritualidade é amor. Por: J. Ferreira



COMO ENCONTRAR DEUS

Alguns buscam o divino
Nos infinitos espaços siderais,
Outros creem naquele velhinho
Barbudo sentado num trono de ouro.
Mas se quiseres encontrar o divino,
Deves deixar de lado estas fantasias.
Não esperes que um dia,
Deus será encontrado.
Como pode a eternidade caber dentro do tempo?
Como pode o infinito residir em espaços restritos?
Para encontrar Deus,
Silencia o falatório de tua mente,
Aquieta tuas emoções,
Tranquiliza teus sentidos.
Para encontrar Deus,
Jogue fora as preocupações,
E desprenda-se dos desejos.
Para encontrar Deus,
Brinca com as crianças,
Rola na grama,
Suja as mãos na terra,
Deixa a chuva te molhar,
Chora sem pensar,
Cultiva o amor.
Para encontrar Deus,
Fica contigo mesmo,
Se olhe no espelho,
Aprenda a ficar sozinho,
Sem te sentires solitário.
Para encontrar a Deus,
Beba quando tem sede,
Durma quando tem sono.
Veja a árvore como árvore,
Veja que a grama verde, é verde,
Veja que o céu é azul, e é azul.
Sinta a brisa e apenas sinta a brisa.
Sinta o calor dos raios solares, e apenas isso.
Para encontrar Deus,
Não pense em Deus, deixe-O vir.
Não busque Deus, ele já está aí.
Não deseje Deus, ele já te preenche.
Não adore a Deus, nada há de especial Nele.
Não entenda Deus, ele é incompreensível.
Não persiga Deus, ele é inalcançável.
Não queira Deus, ele não pode ser possuído.
Nem conhecido, nem desconhecido, apenas incognoscível.
No vazio você pode vê-lo melhor,
No teu vazio de percepção, de crenças, de condutas, ou de personalidade.
Na imensidão de um grão de areia,
Na insignificância de um pedacinho de grama,
Na ausência de pressa,
Deixando a vida fluir.
Você não precisa encontrar-se com Deus,
Quando te despojar de tudo,
Desprender-se dos últimos resíduos de ego,
Ele encontrará você naturalmente,
Sem nenhum esforço da sua parte.

(Hugo Lapa)

NESTA DIA INTERNACIONAL DA MULHER, NOSSA SINGELA HOMENAGEM A ESSA EXTRAORDINÁRIA MULHER, FEMINISTA, BENFEITORA DA HUMANIDADE: FONTE: Site: Pensamentos de Joanna de Ângelis - Por: J. Ferrreira



NESTA DIA INTERNACIONAL DA MULHER, NOSSA SINGELA HOMENAGEM A ESSA EXTRAORDINÁRIA MULHER, FEMINISTA, BENFEITORA DA HUMANIDADE: Sóror Juana Inés de la Cruz ou, simplesmente, Sóror Juana, religiosa católica, poetisa e dramaturga nova-espanhola mexicano-espanhola, nascida em 12 de Novembro de 1651, em San Miguel Nepantla, perto de Amecameca e falecida na Cidade do México em 17 de Abril de 1695. Foi a última dos grandes escritores do Século de Ouro. Hoje nossa querida Joanna de Ângelis é a guia espiritual de Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.

Quando adolescente, esteve na corte vice-real mexicana, e sobre esse tempo há muito poucos dados biográficos, ainda que se saiba que foi dama de companhia da vice-rainha Marquesa de Mancera. Quis entrar na Universidade e em algum momento passou pela sua cabeça vestir-se de homem, mas, no final das contas, concluiu que era menos disparatado tornar-se monja. Depois de uma tentativa fracassada com as Carmelitas, cuja regra era de uma rigidez extrema que a levou a um período de convalescência, ingressou na Ordem das Jerônimas, onde a disciplina era algo mais relaxada. Tinha uma cela de dois andares e governanta. Ali passou a sua vida, escrevendo versos sacros e profanos, canções a cada Natal, autos sacramentais e duas comédias de capa-e-espada. Também serviu como administradora do convento, com bastante habilidade.

Com a erudição acumulada durante anos de estudo, correspondia-se com os grandes nomes do mundo hispânico, tendo escrito até ao Papa. Sóror Juana escreveu literatura centrada na liberdade, o que era um prodígio naquela época. No seu poema Hombres Necios ("Homens Estúpidos"), ela defende o direito da mulher a ser respeitada como ser humano e critica o sexismo da sociedade do seu tempo, gozando dos homens que condenam a prostituição, ao mesmo tempo em que aproveitam a sua existência. Além de livros religiosos como a Bíblia, que representavam certamente mais de 90% dos livros que chegavam à América na época, há relatos de que ela possuía obras atípicas para um cidadão da América do século XVII, como escritos de Leibniz, dentre outros.

Seu confessor, o jesuíta Antonio Núñez de Miranda, recriminou-a por escrever, trabalho que acreditava ser vedado à mulher, o que, junto com o freqüente contato com as mais altas personalidades da época devido à sua grande fama intelectual, desencadeou a ira deste, diante da qual ela, sob a proteção da vice-rainha, Marquesa de Laguna, decidiu rejeitá-lo como confessor. Essa amizade com as vice-rainhas fica plasmada nos versos que, usando o código do amor cortês, levaram a uma intepretação possivelmente errônea das mesmas a respeito de certas tendências lésbicas. Às duas que coincidiram temporalmente com ela escreveu poemas bastante inflamados e a uma dedicou um retrato e um anel. Foi precisamente uma das vice-rainhas a primeira a publicar poemas de Sóror Juana.

Sóror Juana viu-se envolvida em uma disputa teológica, a raiz de uma crítica privada que realizou sobre um sermão do muito conhecido pregador da época Antônio Vieira, que foi publicada pelo bispo de Puebla, Manuel Fernández de Santa Cruz, que a prefaciou sob o pseudônimo de "Sóror Filotea", o que provocou a reação da poetisa através do escrito Respuesta a Sor Filotea ("Resposta a Sóror Filotea"), onde faz uma inflamada defesa do trabalho intelectual da mulher. Por esse valoroso texto e por outras obras suas como a acima mencionada Hombres Necios, Sóror Juana pode ainda ser considerada, com justiça, como a primeira feminista das Américas.

Pouco antes de sua morte, Sóror Juana foi obrigada por seu confessor a desfazer-se de sua biblioteca e de sua coleção de instrumentos musicais e científicos. Deve-se lembrar que, naquele tempo, a Santa Inquisição estava ativa. Morreu aos quarenta e três anos, durante uma epidemia, tendo, antes disso, chegado a socorrer várias de suas irmãs.

Entre suas obras se conta uma grande quantidade de poemas galantes, poemas de ocasião para presentes ou aniversários de seus amigos, poesias de salão sobre costumes ou amizades sugeridas por outros, letras para se cantar em diversas celebrações religiosas e duas comédias chamadas Amor es más Laberinto ("Amor é mais Confusão") e Los Empeños de una Casa ("As Obrigações de uma Casa").

Segundo ela, quase todo o seu escrito era por encomenda e a única coisa que escreveu por gosto próprio foi uma poesia filosófica chamada El Sueño ("O Sonho"), que muitas vezes se edita com o título de Primer Sueño ("Primeiro Sonho"). Trata-se de uma alegoria de várias centenas de linhas, em forma de poesia, acerca da ânsia de saber, o vôo do pensamento e a sua conseqüente queda trágica (acaso premonitório de Frankenstein). Sóror Juana também escreveu um tratado de música, chamado El Caracol ("O Caracol"), que está perdido. A despeito do que ela mesma disse, no entanto, seus escritos sobre a liberdade da mulher por certo não foram encomendados, mas tampouco devem ter sido por ela escritos por gosto, e sim, provavelmente, para defender sua própria posição social como intelectual livre.

O estudo de maior autoridade sobre Sóror Juana foi escrito por Octavio Paz, e se intitula Sor Juana Inés de la Cruz o las Trampas de la Fe ("Sóror Juana Inés de la Cruz ou as Armadilhas da Fé"), editado pelo Fondo de Cultura Económica.

A editora Porrúa publica as obras completas de Sóror Juana em um prático volume da coleção Sepan cuántos… ("Saibam quantos…"), o célebre número 100, despojado, sem aparato acadêmico, salvo por um sóbrio e breve estudo preliminar.Barroca até a medula, Sóror Juana era muito dada a fazer trocadilhos, a verbalizar substantivos e a substantivar verbos, a acumular três adjetivos sobre um único substantivo e reparti-los por toda a oração, e ter todas essas liberdades gramaticais que estavam em moda no seu tempo. Por isso, e também porque ela gostava muito de fazer referências mitológicas que hoje em dia não pertencem à cultura geral das pessoas, a leitura de suas obras é bastante árdua para o cidadão comum. Dar uma lida em Metamorfoses, de Ovídio, será de muita utilidade para quem quiser desfrutar de Sóror Juana e ficar com menos dúvidas.

domingo, 3 de março de 2013

SEJA COMO O GIRASSOL ... Por: Minha amiga Ledinha do Alegrete


Nossos olhos são seletivos, nós "focalizamos" o que queremos ver e deixamos de ver o restante.

Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!

Você já reparou como é fácil ficar de baixo astral?

Baixo astral porque está chovendo, porque tem contas a pagar, porque não tem exatamente o dinheiro ou a aparência que gostaria de ter, porque ainda não encontrou o amor da sua vida, porque a pessoa que você quer não te quer.

É claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida.

Na natureza, nós temos uma antena que é assim: o girassol. O girassol se volta para onde o sol estiver. 

Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.

Nós temos de aprender a realçar o que de bom recebemos. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.

Temos de treinar para ser girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.

Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem?

Apreciar o amor que alguém em um determinado momento dirige a você.

Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.

Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.

Apreciar a festa, a alegria, o sorriso.

E se o mau humor voltar, que volte também a lembrança dos girassóis.

Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom haja nele e retenha isto dentro de você.

Mas existe uma particularidade no girassol que poucos sabem: quando não há sol, e ele está fechado em uma sala escura com outros girassóis, ele se vira para outro girassol.

Isto significa que quando estamos tristes, devemos nos aproximar das pessoas e não nos afastarmos delas, de modo a acessar a luz que cada um de nós possui e, assim, um ajudar ao outro a manter seu sol interior aceso e a revigorar a chama de seus corações, evoluindo juntos no caminho da luz.

É ESTE O SEGREDO DE UMA VIDA MELHOR

Médico de Porto Alegre se apoia no tratamento dos sobreviventes de Santa Maria para denunciar as mentiras oficiais sobre o atendimento em UTI... Fonte: Internet Coluna de Augusto Nunes

01/02/2013
 às 16:54 \ Direto ao Ponto

 

Fachada da boate Kiss, destruída, após incêndio
Desde domingo, em comentários remetidos de Porto Alegre e publicados nesta coluna, o médico intensivista Milton Simon Pires se apoia no tratamento dos sobreviventes da tragédia de Santa Maria para impedir que mentiras oficiais deformem a verdade sobre o atendimento a casos que exigem internação em alguma UTI. Neste artigo publicado no blog do jornalista gaúcho Políbio Braga, Milton Pires fez um perturbador resumo da ópera. Confira. (AN)
Em 1967 a Guerra do Vietnã envolvia um contingente cada vez maior de soldados americanos. A necessidade de atendimento aos feridos graves, entre eles as vítimas de queimadura e intoxicação, demandava recursos materiais e humanos cada vez mais complexos.
Os Estados Unidos construíram, na cidade litorânea de Da Nang, um hospital militar com o objetivo de atender suas tropas. Nesta época não existia propriamente a especialidade hoje conhecida como Terapia Intensiva. Foi com espanto que os médicos militares começaram a atender um número cada vez maior de pacientes vítimas de intoxicação em função do chamado “agente laranja” e outras substâncias químicas utilizadas para desfolhamento de florestas e localização dos esconderijos inimigos.
As pessoas apresentavam como quadro clínico uma síndrome que envolvia, entre outros sinais e sintomas, acúmulo de líquidos nos pulmões e diminuição da capacidade de oxigenação do sangue. Essa nova doença ficou conhecida como “Pulmão de Da Nang” e hoje, nós intensivistas, a chamamos de SARA – Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto.
Fiz esta breve introdução para dizer que é isto que pode acontecer com os sobreviventes do incêndio de Santa Maria. Mais: gostaria que ficasse muito claro a todos que este tipo de “coisa” não pode ser atendido (numa situação que envolve um número de pacientes tão grandes) com segurança em nenhuma capital brasileira.
Isto ocorre porque simplesmente não há unidades de terapia intensiva (UTIs) em número suficiente nem respiradores artificiais para atender tanta gente.
Em meio a tanto desespero não há um só político ou autoridade da saúde com honestidade suficiente para dizer aquilo que escrevi acima.
Há pelo menos quatro décadas assistimos gerações e mais gerações de secretários e ministros da Saúde insistindo na ideia de medicina comunitária e prevenção.
Pois bem, pergunto agora: o que nós, médicos intensivistas, devemos fazer com as pessoas que sobreviveram ao incêndio de Santa Maria? Encaminhá-las para postos de saúde?
Não se constrói um hospital público em Porto Alegre desde 1970!
Pelo contrário; vários foram à falência e fecharam! Que o Brasil inteiro saiba que é MENTIRA a afirmação das autoridades de que Porto Alegre tem leitos de UTI suficientes para atender toda essa gente!
A Secretaria estadual da Saúde pode, se necessário, comprar leitos na rede privada mas mesmo assim é muita sorte haver algum disponível.
Com relação aos responsáveis por esta tragédia, deixo aqui a minha opinião – foi o poder público corrupto, negligente e incompetente, quem MATOU todos estes jovens!
É esse tipo de gente que quer entupir o Brasil com médicos de Cuba e do Paraguai, que manda médicos para o Haiti e que insiste em saúde “comunitária”, que agora aparece na televisão chorando e abraçando os pais das pessoas que morreram.
Termino aqui; como em toda situação de guerra, a primeira vítima de Santa Maria, assim como em Da Nang, foi a verdade – jamais esqueçam isto !

Em sete anos e meio, o candidato a comandante da ONU escreveu 19 palavras... Fonte: Internet Coluna do Jornalista AUGUSTO NUNES

 
 

 

PUBLICADO EM 30 DE JUNHO DE 2010
A coluna errou ao afirmar que a letra de Lula deu as caras pela última vez em 7 de novembro de 1981, no bilhete acima reproduzido. Os garranchos titubeantes de quem trocou salas de aula por campinhos de futebol apenas mergulharam na clandestinidade. Em 2005, pela primeira vez depois da chegada de Lula à presidência, a raridade foragida fez uma ligeiríssima aparição em Brasília. Nesta terça-feira, foi vista em São Paulo, durante o lançamento do livro de Aloizio Mercadante, por 20 leitores premiados com o autógrafo do único presidente que escreve como um aluno do pré-primário.
Na mensagem de 1981, endereçada ao sobrinho Dogival, Lula desenhou 22 palavras e 6 algarismos, fuzilou uma preposição, degolou uma vírgula e demitiu um acento agudo para cumprimentar o aniversariante. Em dezembro de 2005, a ararinha-azul da caligrafia apareceu inesperadamente em 19 palavras rabiscadas numa folha de papel. Avistada pelo repórter Alan Marques e capturada por um fotógrafo do Globo, foi exposta à visitação pública na primeira página.
Como se vê na reprodução acima, o texto se divide em duas anotações. Primeira: “Tem demandas do Conselho que precisa ser discutido”. Não é fácil juntar numa só linha uma troca de verbo, um erro de concordância e dois assassinatos do plural. Lula conseguiu. O segundo tópico informa que Lula acabou de receber uma notícia boa (“Pnad” ) e duas ruins: “PIB – Zé Dirceu”. Na foto, os dedos do presidente encobrem parcialmente o nome do companheiro despejado meses antes da chefia da Casa Civil.
O manuscrito revela o que Lula de fato sentiu quando confrontado com três notícias. Alegrou-se com o crescimento da renda total detectado pela  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2005 (8,7%). Não gostou do crescimento pífio do PIB (2,2%) nem da cassação do mandato de José Dirceu, aprovada pela Câmara dos Deputados em 1° de dezembro. Ao discursar na reunião, Lula escondeu o desconforto causado pelas notícias ruins e concentrou-se na boa para decolar rumo ao palavrório triunfalista.
O confronto entre as anotações e a discurseira reafirma que registros escritos revelam a verdade que registros orais tentam ocultar. Escrever é um ato solitário. Falar só faz sentido se há alguém ouvindo. Quase todos os políticos usam a voz para iludir plateias. Raríssimos rabiscam mentiras que só eles lerão. Historiadores sérios reconstituem os fatos baseados em registros escritos. Os presidentes brasileiros deixaram montanhas de manuscritos. Lula produziu só um. Em sete anos e meio, escreveu 19 palavras.
Não há manifestação mais perversa de elitismo do que autorizar quem nasceu pobre a morrer ignorante. Lula, insista-se, só não estudou porque não quis. Sobra-lhe tempo há pelo menos 30 anos. O que falta é a obstinação e a coragem que fizeram Marina Silva aprender a expressar-se como os louros de olhos azuis que vivem assombrando os discursos de Lula. Nascida num seringal do Acre, Marina sobreviveu à malária e à miséria, alfabetizou-se aos 16 anos e, aos 28, concluiu a Faculdade de História.
O despreparo assombroso não impede que Lula continue a sonhar com a secretaria-geral da ONU. Arquivaria imediatamente a ideia se algum integrante da entidade lhe pedisse que justificasse a candidatura num manuscrito de cinco linhas. Confrontado com o perigo, o homem que jamais manuseou um apontador de lápis cumpriria a promessa de, depois de desocupar o Planalto, gastar o tempo contando vantagem nos botequins de São Bernardo