A
noticia da morte “assassinato cruel” de uma jovem ocorrido durante a madrugada
a poucos dias atrás na cidade de Santiago-RS, assustou as pessoas que de forma
alegre e descontraídas aguardavam pela chegada do ano novo.
Pois
então, como explicar tamanha violência física contra uma indefesa mulher? Até
onde se sabe, a vitima acompanhada por duas amigas participavam de um jantar
festivo, quando subitamente, começaram a ser jogadas pedras sobre o telhado da
casa.
A
vitima, saiu para averiguar e deparou-se com um sujeito que alegando não ter
sido ele que atirou as pedras, passou a agredir a moça armado com uma faca,
ferindo-a gravemente o que a levou ao óbito.
As
outras duas amigas, foram também agredidas e feridas a golpes de faca pelo
insano agressor que movido talvez por “animus necandi” (incontrolável desejo de cometer o mal), usou
e abusou da violência diante da
fragilidade encontrada no teatro de suas ações criminosas.
O
assassino agressor foi preso em flagrante delito, e não se têm dúvidas de que
sofrerá a condenação devida que lhe será imposta pela soberana e sábia justiça,
mas, algumas questões ou são revistas pelos nossos legisladores urgentemente,
enquanto ainda há tempo para se adotar providencias, ou admitamos todos que
fracassamos no combate a violência.
Vivemos
um período de grandes perigos constantes, onde em nenhum lugar podemos nos
considerar a salvos.
A
falência dos órgãos de segurança pública em geral nos arremete a “ocasos
estarrecedores”, e o pior na maioria das situações só acontecem devido as
falhas continuadas nas ações dos gestores públicos, que em sua totalidade, são
políticos eleitos e que nada entendem de segurança pública.
Policiais
de todos as esferas públicas, jovens demais e despreparados para os cargos que
ocupa, por lhes faltar o item mais importante na vida de um policial “a
experiência em ações técnicas” ou seja “falta-lhes a velha prática do exercício
da função”, perdem feio para marginais treinados, experientes e veteranos na
arte do crime, chegando a ser bizarra as atuações policiais em diversos casos
de confronto com quadrilhas de bandidos experientes e profissionais do crime.
A
audácia e o atrevimento desses cangaceiros da nova era, servem certamente de
aprendizado para bandidos iniciantes na senda do crime, e acabam incentivando
indivíduos a agirem izolados cometendo crimes iguais ao ocorrido em Santiago.
O
refrão secular: “Quando as lideranças falham, a sociedade se organiza”, está começando a prevalecer.
O
que costumeiramente se via pelos veículos de imprensa, policiais e bandidos
sempre em confronto, agora desandou para os cidadãos comuns do povo.
Nas
redes sociais já se tornou coisa normal “fazer apologia ao crime” através de
vídeos exibindo maus tratos e tortura a indefesos animais domésticos, cenas de
linchamentos de ladrões, estupradores, menores punguistas, delinqüentes presos
em flagrante delito por cidadãos comuns tipo: caminhoneiros, taxistas, e grupos
de pessoas que se divertem ante a tortura de quem deveria ser submetido ao
crivo da justiça, mas é espancado até amorte ou seu desfalecimento.
A
lei da pena de talião, já não deu certo no passado em países mais avançados
culturalmente, fica muito claro que em nosso Brasil também não dará certo.
Em
um congresso nacional que vive sobre a “acusação’ de corrupto e conduta
duvidosa, pergunta-se qual é a esperança que o povo tem de que dias melhores
venham?”.
Torna-se
evidente que nenhuma esperança.
A
priori, nas décadas consideradas até meados dos anos setenta, argüia-se a
existência de um Estado Militar. Na década de oitenta argüia-se um Estado
Policial. Na década de noventa até os dias atuais, argui-se a prevalência de um
Estado político em toda sua plenitude democrática. Esse tipo de Estado, infelizmente, passa por cima dos militares,
policiais, judiciário, OAB e Ministério Público, como um trator, gerando normas
a seu favor, com a finalidade de acobertar seus deslizes no exercício do poder.
Dessa
forma o povo brasileiro, estupefato assiste a violência desenfreada crescer
assustadoramente e as falanges e facções do crime organizado proliferaram por
todos os recantos do País. Logo a impotência das leis ante a falência do
sistema de segurança publica e o desmantelamento contínuo das policias, foram
vencidos pelas mentes criminosas, marginais e doentias de nossos lideres
políticos que tudo fizeram para que isso ocorresse.
Diante
desse gigantesco desmoronamento estrutural do sistema político e social
brasileiro, só nos resta apelar para a fé em Deus e rezar, mas rezar com fé,
pois, é incontinenti que vivemos sim todas as mazelas e as condições imposta
por um “ESTADO DE VIOLENCIA TOTAL E GENERALIZADA”.
É
Lamentável Senhoras e Senhores!
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