domingo, 23 de junho de 2013

QUESTÃO DE ORDEM.... Crônicas de um Teólogo. Por: J. Ferreira

 
CANSADOS de reivindicar suas necessidades básicas para as autoridades competentes e não ter seus pedidos atendidos, os presidiários, optam pelo ato extremo: a rebelião. 
 
CANSADOS de serem desrespeitados em incontáveis reuniões de negociações trabalhistas, e não vendo os acordos firmados serem cumpridos pela classe patronal e governante, as associações de classes, optam  pela maneira mais simples de convencimento de seus empregadores: os movimentos paredistas (greves).
 
CANSADOS de serem enrolados pela direção da FUNAI e por seus representantes denominados “agentes’, os quais costumeiramente são pegos em descumprimento das promessas de fornecer:  remédios, ensino aos seus filhos, proteção, sementes, saúde, etc... os indígenas se revoltam e descontentes, optam pela única maneira de serem ouvidos e terem suas necessidades atendidas pelos governantes:  a revolta social.
 
CANSADOS  por serem enganados por promessas nunca cumpridas por políticos em geral os quais em períodos eleitorais, fazem falsas promessas, o MST, opta pelo único diálogo que para eles se tornou eficaz e através do qual suas reivindicações são ouvidas: as invasões de terras pertencentes ao governo.
 
CANSADOS  de ouvir falsas promessas de políticos demagogos, sem escrúpulos e mentirosos; Por ver seus conterrâneos perecerem amontoados nos corredores  fétidos de muitos hospitais por todo o País; Por verem técnicos experts em economia internacional ludibriar o povo com falsas noticias de que os juros iriam baixar, quando na verdade, foram elevadas as bases tributárias aumentando em muito o valor do imposto a ser pago pelo povo brasileiro; Por ver o desprestigio orquestrado dos órgãos de segurança pública e privada, e a supervalorização e proteção dos delinquentes; Por ver proliferar a desordem, os crimes violentos: pedofilia, estupros, assaltos a mão armada, latrocínios, racismo, tráficos de drogas e de serem humanos, etc..., a discriminação e a liberalidade exacerbada, o POVO BRASILEIRO OPTOU  pela única maneira que encontrou para fazer com que as autoridades governantes “Palácio do Planalto e Senado Federal”, ouvissem o clamor de sua voz: A Manifestação Popular utilizando como “palco”  as cidades  e  as ruas “a maior arquibancada do Brasil”.  


 
 
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