sábado, 26 de dezembro de 2015

A MORTE DA ALMA Por: José Oripe (O Teólogo Gaúcho)

Um dia destes, eu me encontrava parado bem na frente de uma igreja, quando um Senhor já avançado em idade discutia com um rapaz bem mais jovem do que ele, sobre um importante tema bíblico. De inicio, a conversa que era em tom calmo, começou a ficar mais acalorada, e me despertou muita atenção, principalmente pelo fato de se tratar de dois cidadãos com aparência de crentes cristãos, uma vez que ambos traziam consigo suas bíblias. Percebi logo, que o moço era renitente em na sustentação de sua tese: “a alma do ser humano morre”, enquanto o mais velho defendia que “a alma do ser humano não morre”. E como pregador em púlpitos de muitos templos religiosos que eu já fui, “hoje me dedico somente a realização de palestras” e teólogo que sou, não pude deixar de me intrometer em tão apaixonante assunto. Acreditando ser eu um integrante de sua igreja, a dupla me questionou assim: “ – irmão o senhor ouviu a nossa questão aqui sobre o fato de que nossa alma morre ou ela é imortal”. E qual é a sua opinião irmão? Pronto ! Ali estava eu mais uma vez no cerne de um debate, é minha sina. E o mais interessante é que eu adoro essas pendengas versando sobre enigmas bíblicos. Confesso que desta vez fui pego desprevenido, pois nem me passava pela cabeça abordar assuntos religiosos e ainda mais em via pública. Mas enfim, ali estava eu bem no meio de uma acalorada discussão e os dois contendores religiosos aguardavam pela minha fala. Então eu falei: - Meus amigos o tema morte e alma, são assuntos de tamanha importância no contexto religioso, que até os dias em que vivemos, Deus ainda não revelou esses enigmas bíblicos para homem algum. Amados, eu creio que Deus não revela esse enigma porque conhecendo bem o coração do homem, sabe que seria utilizado esse conhecimento em proveito próprio. Em sua ilimitada sabedoria Deus nos deixou um pequenino sinal que se encontra lá no Livro de Ezequiel, capitulo 18, versículo 20 onde nos ensinou: “A alma que pecar, essa morrerá.” E aconselhando os irmãos a sempre debaterem com sabedoria quando lidarem com assuntos atinentes aos Evangelhos Sagrados. Na minha visão política, religião e futebol não se discute, mas, devemos debater sempre de forma inteligente e harmoniosa. Feito isso, me dei por conta de que eu havia roubado a cena e atraído o foco das atenções sobre mim, e isso era o que eu não desejava nem brincando. Tratei de escorregar e fui saindo bem de mansinho, enquanto a dupla dialogava agora com um rapaz que havia saído do interior de uma igreja a qual estávamos em frente. Sem que eles percebessem me afastei e fui embora pensando assim: pronto ! mais uma vez missão cumprida meu Deus !!

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