“Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de
ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida
inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas nós não sabemos adivinhar. Não se sabe por quanto tempo
estaremos enfeitando este Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao
nosso redor. E nos descuidamos.
Cuidamos pouco. De nós, dos outros e do próprio jardim.
Entristecemo-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas
preciosos.
Perdemos dias, mese e por vezes anos.
Calamo-noss quando deveríamos falar; falamos demais, quando
deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto a nossa alma pede porque algo em nós
impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados
com isso" e não dizemos que gostamos de alguém, porque achamos que o outro
sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e
continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. enfim, vamo-nos
consumindo.
Costumamos comparar as nossas vidas com as daqueles que possuem
mais que nós.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não a vivemos. Sobrevivemos, porque não
sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então
nos perguntamos: e agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o
abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma
palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso
redor.
Ainda é tempo de voltar-se para o Criador do Universo e agradecer
pela vida, que mesmo sendo efêmera, ainda está em nós.
Pense!...
Texto
adaptado de um e-mail que recebemos. Desconhecemos o Autor
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