sábado, 26 de dezembro de 2015

EFÊMERO... Por: José Oripe - O Teólogo Gaúcho

Efemero
“Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas nós não sabemos adivinhar. Não se sabe por quanto tempo estaremos enfeitando este Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E nos descuidamos.
Cuidamos pouco. De nós, dos outros e do próprio jardim.
Entristecemo-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, mese e por vezes anos.
Calamo-noss quando deveríamos falar; falamos demais, quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto a nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos de alguém, porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. enfim, vamo-nos consumindo.
Costumamos comparar as nossas vidas com as daqueles que possuem mais que nós.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não a vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para o Criador do Universo e agradecer pela vida, que mesmo sendo efêmera, ainda está em nós.
Pense!...
Texto adaptado de um e-mail que recebemos. Desconhecemos o Autor


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