terça-feira, 16 de novembro de 2010

PERDÃO E LIBERDADE Por: J. Ferreira

Aprendemos a perdoar, conquistando a liberdade de servir.
E imprecindivel esquecer o mal para que o bem se efetue.
Onde trabalhas, exercita a tolerância construtiva para que a tarefa
não se escravize a perturbações...
Em casa, guarda o entendimento fraterno, a fim de que a sombra não
te algeme o espírito ao desespero...
Onde estiveres e onde fores, lembra-te do perdão incondicional, para
que o auxilio dos outros te assegure paz à vida. É indispensável que
a compreensão reine hoje entre nós, para que amanhã não estejamos
encarcerados na rede das trevas.
A morte não é libertação pura e simples.
Desencarnar-se a alma do corpo não é exonerar-se dos sentimentos que
lhe são próprios.
Muitos conduzem consigo, além-túmulo, uma taça de fel envenenado com
que aniquilam os melhores sonhos dos que ficaram na Terra, e muitos
dos que ficam na Terra conservam consigo no coração um vaso de fogo
vivo  com que destróem as melhores esperanças dos que demandam o
cinzento portal do túmulo.
Não procures para tua alma o inferno invisível do ódio.
Acomoda-te com o adversário ainda hoje, procurando entendê-lo e
serví-lo, para que amanhã não te matricules em aflitivas contendas
com forças ocultas.
Transferir a reconciliação para o caminho da morte é atormentar o 
caminho da própria vida.
Desculpa sempre, reconhecendo que não prescindimos da paciência
alheia.
Nem sempre somos nós a vítima real, de vez que, por atitudes
imanifestas, induzimos o próximo a agir contra nós convertendo-nos, 
ante os tribunais da Justiça Divina, em autores, intelectuais dos 
delitos que passamos a lamentar indebitamente diante dos outros.
Toda a tolerância é violência.
Toda a dureza espiritual é crueldade.
Quase sempre, a crítica é corrosivo do bem, tanto quanto a acusação
habitualmente, é um chicote de brasas.
E sabendo que encontraremos na estrada a projeção de nós mesmos,
conservemos o perdão por defensor de nossa liberdade, ajudando agora
para que não sejamos desajudados depois.







Espirito: Emanuel
Autor: F.C. Xavier
Livro: Trevo de Idéias


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