sábado, 1 de janeiro de 2011

TEMA CULTURA GERAL: A REVOLUÇÃO SILENCIOSA Por: J.Ferreira

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

 *Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*

> Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
> Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as
> redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
> Não espere tanques nas ruas.
> Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha
> vermelha circulando nas cidades.
> Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
> Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
>
>
> A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente
> conhecida.
> Ela é bem diferente.
> É hoje silenciosa e sorrateira.
> Sua meta é o subdesenvolvimento.
> Sua meta é que não possamos decolar.
> Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
> Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.

> Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
> Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
> Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de
> suas indenizações.
>
>
> Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica
> melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser
> "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
>
>
> Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.
> Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução
> das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que
> deveriam estar lá na frente.
>
>
> Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras
> farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no
> ensino médio a partir do ano que vem.
>
>
> A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores
> do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em
> vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez
> menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de
> um idiota totalitário como Che Guevara.
>
>
>
>
>
> A constatação que faço é simples.
>
>
> Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio
> faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um
> bombardeio ideológico diário.
> Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do
> atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
>
>
> E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde
> suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele
> sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
>
>
> No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.
>
>
> São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
>
>
> Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
>
>
> Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no
> rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis
> betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o
> bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um
> facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se
> houvesse relação de causa e efeito.
>
>
> Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia",
> obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa
> Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
>
>
> O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à
> praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os
> filhos buscando uma educação de qualidade.
>
>
> Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de
> "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de
> todos".
>
>
> Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a
> comunidade".
>
>
> Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária...
> do que nas grandes propriedades rurais".
>
>
> E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro
> Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato
> dos produtores rurais brasileiros.
> O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos
> outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em
> palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de
> assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento
> dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
>
>
> Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo
> dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em
> formação deveriam ser respeitadas.
>
>
> Nada mais totalitário.
>
>
> Nada mais antidemocrático.
> Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.
> Tristes são as conseqüências.
>
>
> Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se
> organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de
> livro didático do currículo do colégio.
>
>
> Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de
> ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria,
> eles não estão errados, mas sentem-se assim.
>
>
> A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que
> possam pensar deles.
> Eles tiveram sorte porque pegaram o país estabilizado economicamente, a
> arrecadação aumentou muito tendo em vista as exportações,
> principalmente de produtos agricolas, que eles pretendem terminar com a
> reforma agrária.
> Não investiram nada na economia, triplicaram os gastos com o governo, com
> aumento de cargos politicos e cabides para aquela "laia"
>
> O antídoto para A revolução silenciosa?
>
>
> Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os
> agentes da Stazi silenciosa.
>
> Não há silêncio que resista ao barulho.
>
> "EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM
> CONSEQÜÊNCIA"
>
> "O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE
> SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)

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