sexta-feira, 23 de março de 2012

NÃO MORREMOS, MUDAMOS DE ESFERA..... Por: J. Ferreira


Quando algum dos nossos familiares retorna à vida espiritual, sentimos muita
saudade; mas como sabemos que ele apenas deixou a vestimenta carnal,
muita vez já imprestável, devido à velhice ou às deficiências físicas,
compreendemos e aceitamos o desencarne de nosso ente querido sem
reclamar.

Relata-nos um livro de ficção científica que um sábio
produziu um medicamento que lhe proporcionava uma vida carnal
imperecível, mas de final imprevisto.

Essa invenção foi motivo de muita alegria, por ter vencido a morte e foi aplaudido por essa grande façanha.

Nos
primeiros anos tudo correu bem e muito feliz, não só pela conquista
como também pela fama. Mas com o passar do tempo ele foi ficando
aborrecido com a monotonia do seu viver, chegando à conclusão de que sua
existência neste mundo de tantos vícios, crimes, guerras e maldade, não
lhe daria a felicidade que procurava.

Assim sendo, dedicou-se a
descobrir um remédio que anulasse o efeito da longevidade de sua vida
carnal, o que aconteceu depois de muitos anos de pesquisa.

No dia
em que tomou o antídoto, foi motivo de contentamento. Dias após, estava
encarquilhado, emagrecido, debilitado a tal ponto que não conseguia
ficar de pé, finalizando seus dias de encarnado.

Pelo que
sabemos, muitos choram os seus mortos, mas se eles tivessem de conviver
com uma pessoa de mais de cem anos, logo o internariam numa casa de
velhos ou de repouso.

Realmente, Deus é sábio e bom, pois sua
criação é perfeita, portanto não devemos reclamar de nada que acontece. E
se morremos jovem ou idoso, acidentado ou por doença, é porque nós
mesmos é que causamos o falecimento prematuro ou na data determinada
pela Lei Divina, segundo o que fizermos.


Diz a ciência que o homem foi criado para viver 110 anos, mas na verdade
quase cem por cento desencarna antes dessa idade, o que vem confirmar
que a maioria é suicida, conforme diz André Luiz.

Morrer não é
motivo para choro e lamentação e sim de alegria, porque é conclusão de
curso na escola terrena, exceto os casos dos suicidas, que sofrerão pelo
crime praticado, não só na vida espiritual mas também quando
reencarnarem.

Lamentar a morte de alguém é rebelar-se contra
Deus, embora seja compreensível o choro pela ausência do ente querido.
Ausência temporária e não definitiva, porque todos terão que fazer essa
viagem um dia, indiscutivelmente.

Antonio F.Rodrigues

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