terça-feira, 31 de maio de 2011

TEMA TESTEMUNHO DE FÉ E OPINIÃO CRISTÃ -A verdadeira religião é a que nos torna pessoas melhores, e sempre movidas pelo AMOR!...‏ Por: J.Ferreira

A verdadeira religião é a que nos torna pessoas melhores, e sempre movidas pelo AMOR!...

 
         

  

       DIVALDO FRANCO E O PADRE
 Certa vez, fui a um padre confessar (antes de tornar-me espírita).
 Contei-lhe sobre minhas comunicações com os mortos.
 Para ele, eram forças demoníacas tentando me afastar da Igreja.
 Veio-me uma mágoa de Deus e comecei a questionar:
- Sou um bom católico, bom sacristão, adoro a Igreja, faço jejum,
 passo a semana da Páscoa sem comer até o meio-dia.
 Se Deus não pode com o diabo, eu vou aguentar?
 O diabo vai me vencer.
Como um garoto de 17 anos, do interior, ingênuo,
 pode vencer o diabo se nem Deus consegue?

                     
Entrei em depressão e fiquei com mágoa de Deus. Confessei-me ao padre:
- Eu vou me matar.
 Nossa Senhora do Carmo vai ter pena de mim, vai me colocar o escapulário e me tirar do inferno.
 Ele me olhou demoradamente e respondeu:
- Não tome nenhuma atitude agora.
O demônio às vezes nos perturba para testar a nossa fé;
quando não consegue, abandona.. Volte para a Igreja.
Era um homem honesto, acreditava piamente em suas idéias.
                              
Um dia, ao confessar-me a ele, vi aproximar-se um Espírito. Tive outro conflito:
-
Como pode o diabo entrar na sacristia?
Aliás eu via sempre os Espíritos.
 no momento da eucaristia a hóstia tornava-se luminosa quando colocada na minha boca.
Às vezes, em Feira de Santana, via o cônego Mário Pessoa aureolado.
No meu entendimento (católico), ele era um santo.
As pessoas na hora da fé se iluminavam e eu julgava tudo alucinação.
                                 
Quando o Espírito entrou, exclamei:
- Olha, o diabo está vindo, e é mulher!
-
Você vê algum sinal particular no rosto dela? - indagou-me o padre.
- Vejo uma verruga acima do lábio.
- E o que mais?
- O cabelo está partido ao meio, penteado com um coque atrás.
- E o que mais?
- Vejo um xale sobre os ombros, com pontas, um xale negro de xadrez.
- Pode ficar tranqüilo, é mamãe.
Ela "incorporou" e conversou com o padre. Quando despertei, ele me esclareceu:
-
Divaldo, mamãe veio me alertar. A sua missão não é aqui, vá seguir a tarefa que Deus lhe confiou,
 porque o bem está em todo lugar.
Fiquei mais tumultuado, porque eu não era espírita, tinha medo,
 sentia-me de certo modo alijado da Igreja, mas continuava a frequentá-la e ao Centro Espírita.
Tinha conflitos de fé, principalmente quando morreu minha irmã, por suicídio.
Mamãe foi encomendar missa a esse mesmo sacerdote, um homem bom, e ouviu dele:
- Dona Ana, não posso celebrar, porque o suicida está no inferno e Deus não o tira de lá.
Foi quando aprendi a primeira lição de lógica e de psiquiatria, com uma mulher iletrada -
  a minha mãe:
- Padre, então eu renego o seu Deus.
 Se Ele não é capaz de perdoar não é digno de ser Deus.
Sou lavadeira modesta e analfabeta, mas a filha que perdi, eu a perdôo;
 como é que Deus, que a tem, não a perdoa?
                                              
Digo mais, quem se mata não está no seu juízo.
Mais tarde eu viria saber que muitos portadores de psicose maníoco-depressiva PMD, vão ao suicídio.
Aprendi muito com esse homem, com mamãe, e quando eu lhe disse que não iria mais à igreja, ela me respondeu:
- Deus está em todo lugar. Se você for justo e agir com retidão,
Ele estará com você.
Faça o bem, meu filho, porque a verdadeira religião é aliviar o sofrimento alheio.
A partir desse acontecimento integrei-me lentamente ao Espiritismo.
Divaldo Franco


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 – Só mesmo quem vivencia a experiência real da alma, o mediunismo, a projeção consciente,  com virtude e boa intenção, muito além dos livros, grupos e doutrinas bolorentas é que se torna mais universalista.
Logo vê-se porque Divaldo NÃO é orientofóbico como os intelectuais de doutrina tão radicais por aí. Orientofóbico é o termo para classificar quem tem medo, nojo e repulsa do oriente e que não conhece reencarnação, sem lembrar que já viveu por lá e ainda poderá voltar para lá. Aos verdadeiros Espíritas recomendamos espiritualidade ou espiritualismo universalista, aos pseudo espíritas, nos penalizamos por seu preconceito teórico e doutrinário.

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