terça-feira, 19 de outubro de 2010

COMPANHEIROS DE JORNADA Por: J. Ferreira

Companheiros de Jornada

Talvez que um dos mais belos espetáculos ante a Espiritualidade Superior, seja o de anotar a persistência dos companheiros enfaixados na Vida Física, sempre que se mostrem decididamente empenhados a lutar pela vitória do bem.
Companheiros que, em muitas ocasiões aparecem na tarefa  do bem, vergados ao peso do sofrimento; que se reconhecem constantemente visitados por forças contrárias aos compromissos que abraçam a lhes testarem a resistência; que, não raro, suportam tempestades ocultas naprópria alma; que, as vezes, se sentem espancados por injúrias nascidas de muitos daqueles aos quais se afeiçoaram com os mais altos valores da própria vida, e, que no entanto, renovam as próprias forças na oração, através do qual confiam em Deus e em si mesmo, prosseguindo diante dos encargos construtivos que lhes dizem respeito.
Em outras circunstâncias, eles próprios caem no erro, semprenatural naqueles que ainda caminham sob o véu da existência física, mas sabem reerguer-se, de imediato, com suficiente humildade para o recomeço da marcha.
E trabalham. E se asfaltam na própria melhoria, respeitando a estrada dos outros, da qual recolhem exemplos edificantes, sem procurar qualquer motivação a censura, evitando congelar a seara alheia.
e te propões a colaborar no levantamento do bem de todos, não desistas de agir e servir.
Momentos sobrevirão em que teu campo de atividades parecerá  coberto de sombras e sentirás talvez o coração trânsito de lágrimas.
Ainda sim não te marginalizes.
Chora, mas prossegue lutando e trabalhando pelo bem comum.
Se tropeças, reajusta-te.
Se cais, levanta-te e continua em   serviço.
Se desenganos te requisitam, torna ao replantio de esperanças maiores e segue adiante, amando e auxiliando no melhor a fazer. 
Relacionando as dificuldades que todos trazemos, por enquanto, nos recessos do ser, é justo considerar que a vitória em nós e sobre nós ainda nos custará muito esforço de construção e reajuste, entretanto, para altear-nos ao ideal do bem, fixando energias para sustentá-la, recordemos o Cristo de Deus; regressando, depois da morte, à convivência dos  discípulos, Jesus nem de longe lhes assinala as deficiências eas fraquezas e sim reafirma em  plenitudes de confiança; - " Estarei convosco até o fim dos séculos."   


Livro: Amigo
      Autor: F.C Xavier



   

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