quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FLORES PRIMAVERIS Por: J. Ferreira


 FLORES PRIMAVERIS
                                                            

Abriu-se uma flor na primavera da vida
Era verde, amarela, rubra e cor de rosa,
Era puro como o sereno que se forma,
Mas aos poucos a flor da primavera
Torna-se pálida, triste e dá-se conta.
De que era humana.  

           Os sentimentos fraternos
           Dão lugar à desconfiança,
           O amor tão puro tempera-se 
           Com o veneno do ciúme.
           A delicadez torna-se áspera,
           Perde toda aquela inocência.


De tempos em tempos
Uma vontade secreta
De voltar a pureza,
Mas a corrente da vida
Arrasta, arrasta.
Para mundos tão pequenos frios.

          Ela se torna tão triste.
          Mas um dia, envolta nessa tristeza.
          Descobre dentro de si
          Um desejo até então desconhecido.
          Que se fazia neste mundo,
          Neste lugar, nesta vida?

Eis que descobre então
A necessidade do Pai,
Encantada, volta a sentir.
A purezada primavera... 


De: Lila Ripol




                                                     

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