quinta-feira, 14 de julho de 2011

A HISTÓRIA DA IM – ÍNSIGNIA DA MADEIRA Por: J. Ferreira

Conta à história que tudo começou quando Baden Powell “o nosso popular BP”, venceu mais uma guerra. Dessa vez, foi contra os terríveis “Zulus”, tribo de negros africanos, ferozes e que tinham por hábito não fazer prisioneiros, ou seja, quem era capturado por eles ou vencido em batalhas eraexecutado.             
    Estrategista altamente capaz e oficial militar treinado BP demonstrando astúcia e técnicas de combates nunca vistas trazidas da escola militar e outras técnicas por ele mesmo inventadas, após uma sangrenta batalham, logrou-se vencedor, contra os liderados do também famoso “chefe Dinizulu”.
    Esses guerreiros da tribo zulu, na época em que nos reportamos impunham respeito e grande temor a quem se aventurasse enfrenta-los. Tornaram-se famosos pela sua valentia em combate, e também pela forma com que combatiam ferozmente. O que eles não contavam era que um belo dia surgisse alguém que os desafiasse em se próprio habitat e os derrotasse estrondosamente. Esse homem atrevido e valente, era Baden Powell, que era um ser humano especial no que fazia, e dizem que caminhavam longas jornadas sempre correndo ao trote, e para não ser vitimado pelo clima africano, trazia consigo sempre uma camisa atada na cintura, e quando parava para descansar e se alimentar, mesmo sem água para banho, enxugava o suor do corpo e trocava de camisa. Como o sereno era forte na região, a camisa com suor ele a deixava na relva e depois de molhada pelo sereno ele a torcia e a prendia em sua cintura para a próxima troca. Dessa famigerada batalha, BP recebeu o respeito e o justo reconhecimento de seus adversários vencidos “os zulus”, que por todos os seus feitos até a vencê-los, lhe deram o apelido de “IMPISA” que significa: Lobo que nunca dorme. E claro que também conquistaram sua amizade o que fez com que o velho BP se apaixonasse pela África e vivesse até sua morte ao pé do monte Quênia, onde repousam seus restos mortais até os dias de hoje.
   Mas como já mencionamos acima, após ser aclamado vencedor oficial da batalha contra a tribo dos Zulus, o líder vencido presenteou Baden Powell com um símbolo precioso para ele. O chefe deu de presente para BP um colar contendo inúmeras contas de uma madeira muito especial unidas por uma tira de couro, e que tempos depois ao concluir o primeiro curso de “treinamentos de chefes de escoteiros para adultos”, BP presenteou cada um dos formandos com uma conta do seu colar.
   Assim, não demorou muito tempo para que as contas do colar se acabasse, tornando-se necessário arranjar uma outra maneira de dar continuidade aquele ato que se tornou costumeiro pelo fundador aos finais de cada curso de chefia.
   E os historiadores escoteiros, relatam que foi o próprio BP quem escolheu então uma árvore símbolo e que se pode encontrá-la no Parque de Gilweel na Inglaterra, e instituído as réplicas das contas do colar original.
   Na verdade BP não desejava que o reconhecimento dos novos chefes, fosse iguais aos demais diplomas comuns ofertados a formandos em escolas e faculdade, etc. Ele queria criar algo bem diferente que marcasse para sempre a passagem de cada pessoa pelo campo de treinamento de chefes escoteiros e depois de algumas escolhas de nomes, optou por insígnia da madeira.
   O que poucos sabem, é que o fundador do escotismo apesar de ter sido um oficial militar e grande guerreiro, desde os seus primeiros trabalhos na caserna militar, sempre se preocupou com melhoria e manutenção da cultura, harmonia espiritual, entretenimento e com a educação de seus subordinados.
   Homem sensível e de espírito excelente, Baden Powell, era um ser humano incansável em tudo o que se propunha a fazer. Daí o seu imenso sucesso nas jornadas militares que comandou e que o celebrizou mundialmente como o feito do “entroncamento ferroviário de Mafeking, também na África”.
  Nesse combate ferrenho, BP utilizando-se de artimanhas e grande astúcia, resistiu bravamente por quase três meses até a chegada de reforços, quase morreram de fome, mas sagrou-se vencedor e tornou-se uma celebridade mundial. Estava criado ai o embrião do “Movimento Escoteiro Mundial”, que viria a se concretizar tempos mais tarde no acampamento experimenta da Ilha de Bronwsea. (Lê-se Braunsí). Bom mas esses dois temas: O cerco de Mafeking e Criação do Escotismo apenas os mencionamos para que você  queira nos aguardar mais um pouquinho só, porque logo a gente vai abordar aqui mesmo.
   Nos aguarde que logo a gente retorna.

Até breve.




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