quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ORAÇÃO DO POLICIAL Por: J.Ferreira

ORAÇÃO DO POLICIAL               
                                                                    Por: J. Ferreira

Senhor, muitos não sabem, mas Vós sabeis,
que não tenho dia certo, hora certa, local certo,
obrigação certa e que a qualquer dia, a qualquer hora,
onde houver alguém violando a Lei, ali haverei de estar
para fazê-la acatada e respeitada.
Senhor, Vós bem sabeis quão dura e difícil é minha missão,
quase sempre incompreendida pelos homens.
É triste, Senhor, empenhar-me no cumprimento de uma
árdua missão e depois não me sentir recompensado,
sendo, injustamente, alvo de todas as críticas, ataques e injúrias.
É triste, Senhor, despedir-me do lar ao sair para um
serviço e não poder, talvez, a ele regressar.
É triste, Senhor, partir alegre, feliz para o trabalho e,
ao invés de retornar ao lar, ser levado a um hospital.
Muitos não sabem, mas Vós sabeis, que num instante,
numa fração de segundos, ante a iminência do perigo, terei de
tomar uma decisão imediata certa ou errada, que, mais tarde,
calculada friamente, na calma da um momento que não aquele,
na tranqüilidade acolhedora d gabinetes, será apreciada e julgada.
Muitos não sabem, mas Vós sabeis, que nas noites, nas madrugadas
frias, estarei sozinho, anônimo, perdido nas ruas silenciosas e
desertas, mas vigilante, velando para que a população  tenha um
sono tranqüilo, sem saber, sem ter certeza de que alguém vela pelo
sono dos que em casa ficaram.
Mas, apesar de tudo, é compensador, é consolador o sentimento do
dever cumprido e o que é mais importante saber, Senhor, é que
sou útil à sociedade.
É consolador saber que a minha simples presença evitou que um
delito se consumasse.
É consolador saber que o delinqüente que matou, que feriu, que
Assaltou, que perturbou a tranqüilidade alheia, não mais ferirá,
Não mais assaltará, não mais perturbará ninguém porque foi entregue
à Justiça.
É consolador ver o sorriso inocente das crianças alegres, seguras
nas escoas, nos parques, ao atravessarem as ruas porque ali
estarei sempre atento e vigilante.
Senhor, dai-me coragem e seriedade para enfrentar o inimigo da
Lei e da sociedade e que nunca, Senhor, nunca seja obrigado
a usar a arma que o Estado coloca em minhas mãos, e que eu
possa sempre empregar o poder da palavra, da persuasão, da
astúcia e da inteligência.
E quando, porventura, falharem todos esses argumentos e tiver
que empregar a força, ilumina-me, Senhor, para que eu possa
usar tão somente o mínimo necessário.
“Dái-me, enfim, coragem, força e ânimo para renovar diariamente”.
o compromisso solene que prestei perante Vós de defender a
honra e a integralidade da Pátria e da sociedade até com o
sacrifício da minha própria vida”


21 DE ABRIL – DIA DO POLICIAL

                                               Autor: Ignorado

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